domingo, 6 de novembro de 2011

Maus profissionais

Como Jornalista e integrante de uma redação comprometida com a notícia como a da Revista Evidência, não poderia deixar de comentar e repudiar a tentativa de aparecer – a qualquer preço – de pessoas que se julgam profissionais de programas ditos humorísticos que empurraram, nessa data (31/10), a colega repórter Monalisa Perrone, da Rede Globo, durante uma entrada ao vivo, no Jornal Hoje.

Pela breve e superficial pesquisa que fiz para apurar quem são os arruaceiros sem noção alguma de respeito ao trabalho alheio, pois não sabem o que isso realmente significa, percebi a preferência em atacar a Globo. Fazem mau uso do humor para disfarçar o mau gosto e a falta de conteúdo, achando que utilizar o tema como blindagem lhes dá álibi para agir dessa forma.

Não importa o motivo nem com qual emissora acontece e, sim, o tamanho do desrespeito, da invasão, do desaforo totalmente desnecessário, da violação de direitos, da desconsideração, do desplante descabido e do nível de atrevimento inútil, que não serve para nada.

A equipe de ignorantes da chamada Merd TV que opta por essas artimanhas não está atacando a emissora em questão – ou qualquer outra que também tenha sido alvo desse grupo que merece punição – e, sim, o direito de escolha do cidadão à informação. Impor, goela abaixo dos telespectadores de emissora A, B ou C, ideias insípidas sobre o que quer que seja, invalida qualquer intenção, qualquer objetivo.

Isso não é democracia. Exercer a democracia seria, caso usassem o seu próprio canal para disseminar suas ideias, justas ou não. Mas oferecendo ao cidadão, a opção de direcionar sua atenção para seus brados.

Ação infantil, inconseqüente, irresponsável, irracional, desoladora e lamentável.

As entidades de classe devem tomar providências imediatas, pois, do contrário, estaremos vivendo em um sistema vulnerável em que ninguém mais respeitará leis, regras de convívio social e todos entenderão que podem fazer o que bem entendem, custe o que custar, em qualquer hora e lugar, atingindo não importa a quem.

A evolução de um ato desses pode ter tragédias como consequências, uma vez que abre precedentes para qualquer tipo de loucura e agressão.

Confiram no link abaixo um texto com maiores explicações e com o vídeo do ocorrido durante e depois da ação irresponsável:

http://f5.folha.uol.com.br/televisao/999433-grupo-se-exibe-atrapalhando-links-ao-vivo-da-globo.shtml

domingo, 14 de agosto de 2011

Tão bom...Mãe

Hoje é Dia dos Pais... Não tenho mais o meu aqui do meu ladinho pra dar aquele abraço e aquele beijo que nem sempre ele gostava, pois não era muito afeito a carinhos... mas ele sabe, de onde está, que pensei nele o dia inteiro... o amor não acaba, fica no peito pro resto da vida...

Como ele não está aqui para ouvir, transferi o Dia dele todinho pra ela, que, na verdade, é minha "Pãe", pois herdou o posto do pai e, por isso, aqui vai um texto que fiz pra ela em uma ocasião que voltava do hospital...

"Sentir novamente a respiração, a pele, o calor de minha mãe...é dela minha vida...sem ela morro.
Tão bom vê-la de novo no mesmo sofá, dobrando os joelhos sobre as pernas como sempre fez...
Perceber que aquele olhar que lança para a TV é o mesmo de sempre...observa-la afagar o cachorro com o mesmo carinho, pedir guaraná no mesmo tom de voz, ralhar comigo por não sair do computador... tão bom tê-la de volta ao lar... porque sei o que é perder alguém... sei o que é sentir o cheiro que ficou nas roupas e saber que nunca mais o verá...sei o que é ver os chinelos no mesmo canto que ele deixou, intactos, à espera dos dedos longos...
Meu peito irradia felicidade em perceber que isso não se repetiu e ela está aqui, sã e salva, me amando..ouvindo bem ainda todos os “te amos” que eu tenho a oferecer..sentindo todos os meus toques em suas mãos quentes...eu a sinto..!!!!! Ela está aqui, convivendo com os mesmos erros e defeitos que cometo e possuo...Mas ela vive e essa linha é tão tênue, frágil, que temos que nos dar conta de que o segundo seguinte pode já ser tarde para dizer, para amar, para olhar e sorrir com o outro...
TE AMO, mãe!"











sexta-feira, 8 de julho de 2011

Adotando um bichinho

Faça sol ou faça chuva, não importa. Leia Machado e seus fiéis escudeiros da Associação de Proteção aos Animais Paz e Amor Bichos estão todos os sábados em frente à Prefeitura de Gravataí. É nesse ponto que organizam, das 9h às 17h, a Feira de Adoção de animais. Bichinhos de todos os tamanhos, idades e raças ficam, semanalmente ali, à espera de alguém que os levará para um lar novinho, no qual pretendem espalhar carinho e amor.

Em um desses sábados eu mesma, Renata Breier Porto - que sou repórter da Revista Evidência e tantas matérias já fiz sobre o tema - precisei dos serviços da feira, pois a convivência entre uma cadelinha filhote que eu tinha e minha mãe, que é idosa, não estava mais dando certo. Teca, o nome da serelepe linguiça, é muito agitada e de tanto querer brincar, se enroscava nas pernas de minha mãe, representando um risco, pois podia derrubá-la, uma vez que a senhora não tem mais agilidade nem reflexos apurados. Bem, pensava que Teca tinha que ir para um lar com crianças e, ao ligar para Leia para me informar sobre como proceder, soube que tinha que levar minha estimada cadelinha até a feira e lá aguardar com ela até que fosse adotada. Caso não fosse, levava de volta para casa e tentaria na semana seguinte.

Foi o que fiz e, ao passar o dia lá, mesmo abaixo de chuva, pude perceber o trabalho sério e importante que essa entidade faz. Quem adota gratuitamente, (é importante dizer isso), preenche uma ficha onde constam perguntas relevantes como onde o animal em questão vai ficar abrigado na casa ou apartamento, se todos da família estão de acordo com a adoção, endereço, telefones, entre outros dados. Isso é para ter-se certeza de que quem vai adotar deseja mesmo um bicho e que vai tratá-lo muito bem. A feira tem sido um sucesso de público e a média de adoção é de 20 animais por sábado.

Por isso, reforço aqui que quem não quer mais um cão ou um gato, pode doar, ao invés de largar na rua ou em quintais alheios. Tem muitas pessoas que desejam um bichinho para dar amor e cuidados. Faça da forma certa. E aqueles que gostam de animais também podem procurar a feira para adquirir o seu.

Leia mantém um perfil atualizado no Facebook com fotos dos bichos ao lado de seus novos donos e com fotos dos que ainda não foram escolhidos através da feira. Adicione-a aos seus amigos e contribua com essa bonita causa o perfil está em nome de: Leia Machado. A entidade está sempre precisando de ajuda voluntária. Qualquer dúvida, mande e-mail para: pazeamorbichos@hotmail.com

Sobre minha cadelinha, a Teca? Encontrou um novo lar, na casa da Tânia e de seu filho Rodolfo, que tenho certeza, vai brincar com ela como merece e dar-lhe muito amor. Ainda posso visitá-la quando quiser, pois quem doa pode manter o vínculo, já que o amor pelo bicho, esse nunca acaba.

- Esse texto está, também, no Blog da Revista Evidência, no www.revistaevidencia.com.br



Tânia e Rodolfo escolheram a Teca e saíram com ela nos braços, felizes.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Os "40Tinha"

Já faz dois meses do meu aniversário, eu sei. Mas fiquei tão catatônica, na ocasião, que não consegui me manifestar por aqueles dias confusos. Agora, um pouco mais conformada, posso falar até pra mim mesma, sobre o assunto. Qual assunto? Bem, é que já consigo sentir os 40 dobrando a esquina da minha casa. E olha que meu cafofo é a segunda moradia da rua!!! Está muito perto, chego a pressentir a trepidação do asfalto, sua energia!!! Mas será que 40 ainda têm energia? Bom, logo, logo descobrirei. O que sei é que já disse aqui, há alguns textos atrás, (é só rolar as páginas anteriores), que os 38 já não me cabiam. Imagine, então, os quatro-ponto-zero que se avizinham (sim, pois estando com 39, sou vizinha geminada com ele!!).

A grande verdade, é que o aniversário de 39 foi uma preparação para o próximo, redondo, pois todos, ou a grande maioria que me abraçava, perguntava, mas em tom de afirmação: “40? Não parece!!” Essa expressão me acompanha desde que saí da maternidade de Brasília, nos braços da minha mãe. Bom, desde lá, de tão baixinha que sou, todo mundo me fez crer que sempre fui mais nova do que minha carteira de identidade teimava em assinalar. No entanto, agora parece que a idade cronológica está querendo se igualar à do espírito e penso que é isso que anda dando tilt na minha cabeça...

Não me sinto preparada para esperar os “40Tinha” me acordarem no próximo 7 de março que houver... percebem que já posso dizer que será o “próximo”??? Não sei se dou uma festa, se junto os amigos, se fujo ou se me escondo embaixo da cama e deixo a idade passar... Vou perguntar à Pita o que é melhor fazer... Sim, porque nos 41 já vou ter tido um ano inteiro pra me acostumar com o novo número e vai estar tudo bem.... tomara.. O que sei é que essa ruguinha no nariz vai continuar existindo, pois essa, garanto, ganhei de presente da alegria a qual pretendo sempre esbanjar. Que venham os dígitos que forem e as rugas também!!!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Momentos eternos ...

Xistian cantando pra mim My Love, no show do Paul...
Sim, ele está chorando, mas de pura felicidade... sim, homem chora. Ainda bem!!